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    Publicidade do Alpino é suspensa pela Anvisa

    5/19/2010
    Por Bárbara Sacchitiello - Atualizada às 18h47
    18 de Maio de 2010 às 11:21 do MMOnline

    A Nestlé está proibida de veicular qualquer anúncio ou campanha publicitária da bebida láctea Alpino Fast. A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira 18, já está em vigor.

    A punição é a resposta dada pelas autoridades à "polêmica do Alpino", que ganhou força e repercussão na mídia na semana passada e acabou deixando a fabricante em uma saia-justa. Tudo começou quando a Nestlé recebeu a notificação de que estaria sob vigilância dos órgãos responsáveis sob s suspeita de induzir os consumidores ao erro ao vender o produto Alpino Fast - que, apesar de ter o nome e o rótulo do famoso bombom, continha, na embalagem, a inscrição "Não contém chocolate Alpino", o que motivou a revolta e reclamações de alguns consumidores.

    A princípio, a Nestlé se defendeu alegando que o produto continha aroma e sabor similar ao chocolate e que havia colocado a inscrição exatamente para não gerar confusão. Depois, porém, respondeu a reportagem de M&M Online alegando que a bebida láctea contém, sim, massa de Alpino, misturada a outras substâncias similares. Logo depois, a companhia ainda enviou um novo comunicado, informando que, após a polêmica, havia decidido tirar a inscrição "Não contém chocolate Alpino" das embalagens. Os novos rótulos já devem chegar ao mercado em algumas semanas.

    Agora, pela decisão da Anvisa, a companhia fica proibida de fazer propaganda do produto. No momento, porém, a Nestlé não mantinha na mídia nenhum comercial ou anúncio do Alpino Fast. Quando foi lançado oficialmente no mercado, em março, a marca entrou na mídia com uma campanha publicitária, assinada pela McCann Erickson (atual W/McCann). Na ocasião, a linguagem dos anúncios eram voltados aos jovens, público alvo da linha Fast - que, além do Alpino, também possui as bebidas nos sabores Nescau e Neston.

    O texto da Anvisa especifica que ficam suspensos os anúncios que podem induzir o consumidor ao acreditar que o produto possua em sua composição o chocolate Alpino, especialmente aquelas veiculadas no site www.nestle-fast.com.br. Apesar da ordem, o portal da linha Fast ainda permanece no ar.

    Resposta

    No final da tarde desta terça-feira 18, a Nestlé divulgou um comunicado no qual classifica a medida da Anvisa como um "absurdo" e promete "procurar os instrumentos cabíveis para fazer valer o seu direito.


    Leia também:

    - Nestlé defende que Alpino é Alpino

    Lata Falante da Skol embala torcida brasileira

    5/16/2010
    Novo comercial criado pela F/Nazca mostra latinha da marca de cerveja da Ambev tirando onda com argentinos

    Por Fernando Murad do MMOnline
    14 de Maio de 2010 às 11:22


    O portfólio de embalagens da cerveja Skol, da Ambev, ganha um reforço que promete fazer barulho. Trata-se da Lata Falante da Skol, produto igual ao convencional, mas que, ao invés de cerveja, carrega um chip ativado por um sensor de luz que dispara mensagens sonoras para o consumidor (veja os recados da latinha abaixo). A novidade faz parte da estratégia da marca para se aproximar da torcida brasileira durante a Copa do Mundo da África do Sul, que começa em 11 de junho.

    Elas serão distribuídas durante a promoção "Matraca", que terá o suporte de uma campanha da F/Nazca. A cervejaria importou 147 mil latinhas falantes que serão colocadas à venda aleatoriamente junto com o produto tradicional na proporção de uma falante para cada 2.716 normais. Para ganhar, o consumidor precisa ter a sorte de encontrar a lata premiada em um pack. Quem não gostar do brinde, poderá entrar em contato com o SAC para receber uma embalagem normal do produto.

    A chegada da lata falante ao mercado conta com um comercial, que entra no ar sábado, 15, que dá continuidade ao filme dos argentinos no samba. A produção mostra um grupo de amigos argentinos no sofá vendo um jogo de futebol quando um deles fica intrigado ao achar uma Skol no balde de cerveja. Quando o amigo explica que se trata de uma bueníssima cerveja brasileña, ele resolve experimentar.

    Quando o hermano abre a lata, ela começa a gritar "Brasil! Lê lê ô!". Irado, o hermano tenta afogá-la no balde, enquanto a cerveja emenda "pentacampeão!". A locução em off explica: "Chegaram as Latas Falantes da Skol. São milhares de latas espalhadas por aí. Torça para encontrar a sua". Na sequência, a imagem corta para uma fábrica da cerveja, onde um funcionário avisa ao chefe que um carregamento foi por engano para o país vizinho.

    O plano de mídia inclui ainda outdoor em nove capitais, mobiliário urbano falante em Salvador e no Rio de Janeiro (com lata 3D com sensor de proximidade e que dispara mensagens no intervalo mínimo de 10 minutos), peças de comunicação em 180 lojas de varejo e ações na internet. Dentre elas, os internautas terão à disposição uma ferramenta que permitirá criar mensagens especiais de voz para latinhas virtuais que poderão ser enviadas por email para os amigos.

    O projeto vem sendo elaborado há um ano com o intuito de marcar a presença da Skol durante um importante evento esportivo de uma maneira alinhada à sua comunicação. "O ponto principal da ação é a preocupação da marca de sempre buscar formas diferentes de atingir o público. Ela é vencedora no sentido de trazer uma novidade que fala com os consumidores da maneira divertida que Skol sempre se propõe", conta Guilherme Panella, gerente de trade de Skol.

    Os cinco recados da lata
    . Nooooossa! Eu sou louco por mulher de camisa amarela. Vem cá, me diz uma coisa: Cê vem sempre aqui? Ou só de 4 em 4 anos? Ô delícia, quer tomar uma Skol lá em casa?

    . Oi. Chega mais pertinho que eu quero te contar um segredo. Vem. Não, coladinho vai. Mais. Vai. Vem, vem. Ô, que é isso rapá? Tá me estranhando? Chega esse ouvido pra lá e vai lá pegar uma Skol pra gente ver esse jogo, vamo. Curiosinho.

    . Lá vai! Preparou, saiu do sofá, driblou a mesinha de centro, pedalou no pufe, correu até a geladeira, pegou uma Skol, ajeitou, jogou bonito. Lá vem a latinha! Pelo alto! Pegou efeito. Bem no ângulo da minha mão direita! Skoll!

    . Olele-olala, olele-olala quem não trouxe Skol não vai ter onde sentar. Olele-olala fica de garçon até o jogo terminar.

    . Aí atenção, é o seguinte: O esquema hoje é 4-4-2. Aas quatro mulheres aqui comigo no sofá. Os quatro marmanjos vão pra lá ficar largados no chão. E os dois manés ali indo e voltando pra trazer Skol pra galera. Prepara, vai.

    Veja o filme:

    Vazamento traz problema de imagem para a BP

    5/05/2010
    British Petroleum luta para salvar vidas e recuperar imagem após vazamento de óleo no Golfo do México

    Enquanto a BP se vê diante de milhares de galões de petróleo que vazaram no Golfo do México no dia 20 de abril, a empresa enfrenta também uma grande crise de imagem.
    A BP havia feito anteriormente uma campanha de marketing bem sucedida no qual se mostrava como amiga do meio-ambiente. Mas essa imagem pode agora se virar contra a empresa, pois ela passou a imagem de estar despreparada para uma catástrofe dessa magnitude. E isso coloca a publicidade em desacordo com a realidade.



    A ação "Além do Petróelo", lançada há 10 anos pela Ogilvy, era vista como um caso de estudo sobre reposicionamento de marca. E, ironicamente, a empresa foi nomeada recentemente como uma finalista em uma premiação federal para "empresas com grande segurança na prevenção da poluição".

    Essa desconexão é um choque mesmo para especialistas em crises, como Harlan Loeb, diretor de gerenciamento de crise da Edelman nos EUA. "Esse tipo de evento deveria ser claramente contemplado nas simulações de crises", afirmou. "A empresa não deveria se demonstrar despreparada".

    Aparentemente, a empresa seguirá o roteiro adotado pela Toyota recentemente, na crise dos recalls. Para Loeb, a BP é uma empresa centralizada, como a montadora japonesa, o que tende a resultar em um processo de tomada de decisões não eficiente quando a crise explode.

    Loeb diz ainda os indícios de que a empresa estaria oferecendo US$ 5 mil para residentes para não entrarem com processo contra ela traz uma mensagem com distúrbios, neste momento inicial. "Quando o público vê a companhia liderando um processo para limitar sua exposição legal, não é algo bom.

    Para Gene Grabowski, a mensagem deveria ter sido mais focada no tamanho do desafio e na maneira como eles estavam trabalhando em conjunto com o governo, a Guarda Costeira e a Marinha. "Mas eles preferiram comunicados dizendo que eles não poderiam gerenciar a situação e que buscariam ajuda de onde quer que ela viesse".

    A administração de Obama também demorou para reagir e manteve o foco mais na BP do que na resposta do próprio governo. Membros do gabinete, no domingo, foram a talk shows para enfatizar a responsabilidade da BP.

    Para Grabowski, a empresa precisa ter transparência. "A BP tem que mostrar que é uma organização de pessoas que estão trabalhando duro para nos proteger", concluiu, lembrando que as redes sociais devem ser amplamente utilizadas. "A BP está em uma situação de guerra e precisa de todo o esforço para vencê-la".

    Do Advertising Age.