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    Chile rende recorde de audiência à Globo e a Bandeirantes

    6/30/2010
    A classificação da seleção brasileira para as Quartas de final da Copa do Mundo foi comemorada por toda a população do País e também pela Globo e pela Bandeirantes, que mais uma vez conseguiram bons índices de audiência.




    A partida contra o Chile, que terminou com a vitória de 3X0 para o Brasil, teve início as 15h30 e atraiu quase que toda a audiência dos televisores ligados. Durante o jogo, a Globo registrou a maior média de audiência desde que a bola começou a rolar na África do Sul - foram 45,8 pontos de média no Ibope. No jogo anterior, Brasil X Portugal, o empate em 0X0 da seleção havia rendido a emissora uma média de 43,6 pontos.

    A audiência da Band caiu um pouco em relação a última partida da seleção, mas manteve a média dos jogos da Copa. O confronto entre Brasil X Chile rendeu à emissora um ibope de 12,7 pontos. No jogo da sexta-feira 25, a Band havia alcançado a média de 13 pontos.

    As audiências das duas emissoras (as únicas de TV aberta no Brasil a possuírem os direitos de transmissão do Mundial) vem se mantendo no mesmo patamar desde o início da Copa. As médias dos jogos da seleção brasileira variam entre 10 e 13 pontos na Band e entre 40 e pouco mais de 45 para a Globo.

    Kaiser e Skol na mira do Conar

    6/24/2010
    Comerciais da Copa sofrem denúncias de consumidores e da concorrência e podem ficar fora do ar.

    Os comerciais de cerveja estão no alvo das entidades de proteção ao consumidor. Nessa semana, a Ambev e a Heineken foram notificadas a respeito dos filmes publicitários da Skol e da Kaiser, que têm como tema a Copa do Mundo. O da marca de cerveja da Heineken, inclusive, está proibido de entrar no ar.

    A punição à Kaiser aconteceu por conta de uma liminar movida pela sua principal concorrente, a Ambev. Segundo a denunciante, o comercial desrespeitava claramente a cerveja Brahma e, por isso, poderia prejudicar a imagem da Ambev. O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) recebeu a denúncia e o relator julgou a reclamação procedente, enviando uma liminar imediata para que a veiculação do filme fosse suspensa.

    O comercial da Kaiser, criado pela Fischer+Fala, entrou no ar na última sexta-feira 18 e era estrelado pelo craque Romario. Ambientado em um bar, o filme mostrava o ex-jogador comentando sobre a seleção e sobre Dunga. Ao falar do técnico, Romário defendia o comandante da seleção brasileira, relembrando os tempos em que jogaram juntos na Copa de 94. Ao terminar seus comentários, o craque diz que o único defeito de Dunga é a cerveja que ele escolheu. A alfinetada faz uma alusão clara à Brahma, patrocinadora oficial da seleção brasileira para a qual o técnico do Brasil já fez diversas campanhas.

    Segundo o Conar, a entidade só concede uma liminar antes de julgar o caso nas situações em que considera que a veiculação da publicidade pode denegrir a imagem da marca que fez a denúncia - nesse caso, a Ambev. O julgamento do caso deve ocorrer somente em julho. Enquanto isso, a Kaiser tem a recomendação explícita do Conar de não voltar a exibir o filme. A Heineken garantiu a reportagem de M&M Online que fará um comunicado oficial sobre o assunto.


    Os argentinos da Skol

    A Skol também é alvo de denúncias no Conar. Os dois comerciais exibidos pela marca de cerveja há mais de um mês foram alvo de críticas de alguns consumidores e levaram o Conselho de Autorregulamentação Publicitária a abrir um processo, há duas semanas.


    Nesse caso, a crítica caiu sobre a maneira como os ‘hermanos' são retratados nos comerciais. Em um deles, alguns argentinos tentam se adequar ao modo de torcer dos brasileiros. Para isso, eles sambam, cortam os cabelos e vestem a camisa amarela. No outro comercial - que divulga as latas falantes da Skol - os argentinos sofrem ao ouvir a embalagem de alumínio gritar "Pentacampeão", um grito da torcida brasileira e, no final, serem chamados de ‘maricón' pela própria latinha.

    Nesta terça-feira 22, o Ministério Público Federal de Minas Gerais também entrou na questão, enviando uma recomendação a Ambev que pedia a suspensão do filme. O texto do órgão público, porém, também pedia para que as latinhas que dissessem a palavra "maricón" fossem retiradas do mercado. Acontece, porém, que esses dizeres foram usados somente no comercial da F/Nazca e os cinco tipos diferentes de latas falantes não mencionam essa palavra, dizendo apenas mensagens de torcida para o Brasil.

    Procurada pela reportagem de M&M Online, a Ambev esclarece que os dois filmes não estão mais no ar desde o dia 14 de junho. O Conar, por sua vez, explica que, como o julgamento do processo ainda não ocorreu, não existe uma proibição para que a Skol veicule o comercial.

    Os filmes não aparecem mais na mídia, mas ainda podem ser vistos pelo YouTube.

    O primeiro é o da Kaiser, com Romário:

    Assista também aos dois filmes da Skol, que usam os argentinos como tema.
    O primeiro é o da lata falante:


    E, o outro, o dos "Argentinos no Samba"

    As marcas mais quentes do mundo

    6/16/2010
    O Advertising Age publica nesta semana a edição 2010 de seu estudo World's Hottest Brands, com as 30 marcas mais quentes do mundo divididas em três categorias: globais, regionais e locais.

    O Brasil está representado por Natura e Havaianas nas dez regionais escolhidas por serem as mais reconhecidas em seus mercados domésticos e em fase de expansão para outros países. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, por sua vez, aparece entre as dez locais com cases mais inovadores. Entre as globais, em ordem alfabética, aparecem BMW, Coca-Cola, Facebook, H&M, Ikea, McDonald's, Nike, Nintendo Wii, Pampers e Tesco.

    No relatório do AdAge que explica a inclusão de todas as marcas, é ressaltado o crescimento de 130% no volume de vendas de Havaianas na Europa e nos EUA no último trimestre de 2009 e o fato de 68% das pessoas que declaram conhecer a marca já terem comprado ao menos um par das sandálias.

    Para Natura, contou o share de 22,3% no mercado brasileiro de cosméticos e a primeira aparição entre as cem empresas globais mais sustentáveis da Innovest Strategic Value Advisors. A Azul, presidida pelo brasileiro David Neeleman, bateu em 2009 o recorde mundial de passageiros transportados no primeiro ano de atividade: dois milhões. Entre as marcas locais apareceram duas argentinas: o banco Hipotecário e Mama Lucchetti.

    A informação é da coluna Em Pauta, publicada na edição 1413 de Meio & Mensagem, que circula com data de 14 de Junho de 2010.

    Os cargos e salários do mercado digital

    A falta de profissionais qualificados no mercado de comunicação digital é latente e motivo de reclamação constante entre os empregadores do setor. Vagas demoram a ser preenchidas e, quando finalmente a sorte brilha, outro desafio toma forma: discutir salário.

    A lei da oferta e da procura, via de regra, faz inflacionar a remuneração de quem tem bagagem e compreende as particularidades que regem o universo da mídia digital. O problema é ainda pior quando se trata de profissionais mais experientes sondados para cargos que exigem maior responsabilidade.

    Visando equilibrar esse cenário e, por consequência, ajudar no crescimento sustentável do mercado, a Associação Brasileira das Agências Digitais (Abradi)acaba de finalizar sua primeira Pesquisa de Cargos e Salários.

    Ao reunir dados de agências de todo o Brasil, a entidade espera instituir pontos de partida para que nenhuma das partes envolvidas em uma negociação saia lesada. A entidade prepara ainda a reedição do Censo Digital lançado em 2009 e uma pesquisa sobre os principais serviços ofertados pelo mercado e seus respectivos modelos de contratação. "Hoje vivemos um risco de apagão na capacidade de produção das agências digitais muito em razão da falta de profissionais e da supervalorização dos que estão no mercado. Ter uma referência objetiva de salários pode ajudar a trazer o setor um pouco mais para a realidade", comenta César Paz, presidente da Abradi.

    No levantamento foram analisados também os regimes de contratação praticados pelo mercado. De acordo com Paz, foi detectada uma tendência de diminuição no número de profissionais terceirizados e aumento nas contratações com carteira assinada. Além dos salários, a pesquisa levou em conta ainda quais os principais benefícios pagos aos funcionários do setor. O vale-refeição, por exemplo, é oferecido por 74,3% dos empregadores e o vale-transporte por 73,3%. Já a participação nos lucros é benefício concedido em apenas 5,9% dos casos. "Foi bastante difícil organizar os dados e convencer as agências a participarem, mas a tendência agora é que a cada ano a gente consiga revelar qual o retrato atual desse setor", acredita Paz.

    Distorções inevitáveis

    Segundo Roberta Rivellino, diretora para a América Latina da The Talent Business, os resultados da pesquisa estão condizentes com o que vem sendo visto no mercado embora algumas distorções tendam sempre a aparecer. Para a executiva - que trabalha justamente no recrutamento de profissionais -, o estudo pode ajudar as agências a reterem seus talentos, uma vez que a contratante poderá tomar por base as diferenças entre os valores mínimos e máximos na hora de valorizar a mão de obra formada dentro de casa. "Com esse tipo de referência o empregador pode avaliar o quão perto do máximo ele quer e pode chegar para tentar evitar a constante troca de funcionários. Saber como o vizinho está se comportando só ajuda esse mercado que está em ritmo acelerado de crescimento", acredita Roberta.

    O aquecimento do mercado é, inclusive, sentido na quantidade de requisições que a empresa de recrutamento vem registrando nos últimos anos. "Em 2008 apenas 10% das recolocações que fizemos tiveram como destino o mercado digital. No ano passado esse número cresceu para 30%, sendo que a entrada de novas empresas de internet no Brasil não para de acontecer", coloca Roberta. "A falta de talentos, porém, não é um problema exclusivo do Brasil. Além de termos problemas de qualificação por aqui, ainda somos exportadores de mão de obra", acrescenta.

    Para essa primeira edição da pesquisa - que levou cerca de sete meses para ser finalizada - foram mapeados os 17 cargos mais recorrentes no mercado e analisadas todas as regiões do País. No total, 120 agências responderam ao questionário, sendo que cerca de 10% delas não fazem parte da Abradi. A proposta é que ela seja repetida todos os anos e inclua funções ainda não analisadas e outras que ainda possam surgir.