Desde o meu primeiro computador, o sonho do desconhecido me acompanha. Jogos, TV, internet, livros, e muita leitura, só me diziam uma coisa. Meu negócio era a informação.


Programei os primeiros vídeos cassetes da família, instalei as primeiras cópias de sistemas operacionais em algumas empresas da cidade, e daí pro mundo foi um pulo.


Muitas pessoas achavam que eu acabaria enfiado em uma sala com ar condicionado e muitos computadores, outros em uma sala com cadáveres, afinal quem muito estuda vira médico ou advogado, dizia minha avó. Mas eu quis fugir dos legados da família de advogados e contabilistas. Meu negócio era massa. Calma, também entendo de cozinha, mas a massa que eu me refiro é a tão defendida e coitada sociedade que, de coitada, nada tem.


Durante esses mais de anos a frente de alunos, clientes reais e fictícios, consegui perceber que essa 'massa' gosta de ser conduzida, não como conduziram Miss Daisy, ser levada a patamares de consumo que até a história, quando registra, desconfia.


Nasci pra ser publicitário, comunicólogo, enfim, gente. Gente como você, que mal sabia, mas foi conduzido até aqui, será que de propósito?!


Boas Leituras!